segunda-feira, 21 de março de 2011

Meio-termo: a bota de cano médio dominou os looks do inverno

Nem ankle boots, nem cuissardes. Nos últimos quatro anos, se você foi do oito ao oitenta sem pestanejar, primeiro com as botinhas curtas que não passam do calcanhar, depois com as superlongas que avançam com audácia joelhos acima, então é hora de finalmente atingir o meio-termo, pelo menos no que diz respeito à altura do cano das botas.
O inverno que se encerra no Hemisfério Norte foi todo dominado por esses modelos de comprimento intermediário, ora em versões delicadas, com bico e salto fino, ora em outras mais pesadonas, muitas vezes com solado tratorado, amarrações e fivelas laterais (não de uma só vez, por favor). A nova bota também deve virar best-seller por aqui, tanto que a gigante Schutz, sempre ótimo radar do que vai pegar, bolou nada menos do que nove modelos de bota em que o cano atinge a metade da perna. Geograficamente, é aí que mora o perigo.
Ainda que possa ser usada tanto por quem tem pernas longas quanto pelas mais baixinhas, a bota de cano médio exige batata fina, finíssima, aliás. Isso porque, mesmo que o cano seja largo, faz-se necessária uma visível folga entre perna e bota. É importante também deixar a medida exata de pele à mostra, o que se consegue fazendo cálculos de proporção entre sua altura e o comprimento da saia. Quanto menor a estatura, mais curta deve ser a saia, e por aí vai. Equilíbrio, afinal, é tudo nessa vida. (BARBARA LEÃO DE MOURA)


erica hilerg 

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